Ele é profundo
Assim como deve ser o mar.
A brisa marinha carrega em si o aroma de seu corpo
Leve, fresco e azul.
Senta-se de pernas cruzadas,
Enquanto suas mãos se movem,
Como num balé repetidamente ensaiado
Que termina no pouso suave nas mesmas cochas
Quando fala,
Sua voz vem num tom
Que soa a lição e afago.
Sua boca fala com a sabedoria que possuem os humildes de
coração
Nascido das águas e dela devoto,
Vive esperançoso e com o olhar plácido
Buscando eternamente, o azul do qual provem,
o ser que se
tornara e o destino que lhe espera.
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