Maldita seja essa lucidez que permite que eu perceba em plenitude a dor que sinto e essa felicidade que assim como a lua, se faz próxima o suficiente para fascinar embora impossivelmente distante de alcançar.
Pudera eu alienar-me de uma felicidade mesmo que frívola e passageira que me embriagasse desse sentimento irresponsável e descompromissado que é a alegria. Talvez assim não fosse tão profundamente ciente dessa real impossibilidade.
Onde pudesse olhar o sol sem me importar em estar vivo quando ele se por, que eu vivesse a imediatez dos séculos e a eternidade de um olhar.
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